O Mato Grosso como polo de tecnologia e futuro é uma realidade em construção acelerada, com resultados visíveis no cenário nacional. De acordo com o investidor Antônio Fernando Ribeiro Pereira, o estado vive um momento em que o agronegócio forte, a maturidade em tecnologia pública e o surgimento de startups formam uma combinação rara no Brasil. Em vez de depender apenas de commodities, a região passa a desenvolver soluções digitais, serviços especializados e talentos que dialogam com as demandas.
Essa transformação não nasce do acaso. Ela é fruto de um ecossistema que amadurece com método, governança e colaboração entre setor público e iniciativa privada. Log Lab Inteligência Digital, ASSEITI-MT, MTI e outras instituições passam a atuar como peças de um mesmo tabuleiro, conectando problemas reais a soluções tecnológicas escaláveis. Descubra tudo sobre o tema a seguir:
Mato Grosso como polo de tecnologia e futuro: Raízes de um ecossistema em expansão
O fortalecimento de Mato Grosso como polo de tecnologia e futuro começa pela capacidade de transformar desafios estruturais em oportunidades de inovação. Na visão de Antônio Fernando Ribeiro Pereira, o fato de o estado concentrar cadeias produtivas complexas, como o agronegócio, exige sistemas robustos de gestão, infraestrutura digital confiável e soluções inteligentes para logística, finanças e serviços públicos. Essa necessidade real de desempenho cria um ambiente fértil para empresas que querem entregar resultados.
Ao mesmo tempo, o histórico de atuação exclusiva de empresas como a Log Lab no setor público contribui para consolidar um modelo mato-grossense de GovTech reconhecido nacionalmente. A combinação de fábrica de software de alta performance, certificações como CMMI Nível 5, práticas sólidas de compliance e reconhecimento como Great Place to Work demonstra que é possível escalar qualidade a partir de Cuiabá. Esse padrão inspira novos empreendedores.
Conexões entre governo, empresas e instituições de ensino
Conforme explica Antônio Fernando Ribeiro Pereira, nenhum ecossistema de inovação se sustenta sem pontes consistentes entre governo, empresas e instituições de ensino. Em Mato Grosso, essa articulação ganha forma em parcerias estruturadas, como a colaboração com a MTI, que viabiliza projetos de transformação digital em secretarias e autarquias estaduais. A atuação conjunta permite que boas práticas de arquitetura de software, segurança da informação e gestão de projetos sejam incorporadas desde o início.

Além das parcerias institucionais, eventos como o SECOP e fóruns regionais de tecnologia fortalecem a troca de experiências e a criação de agendas comuns. Pesquisadores, gestores públicos, empreendedores e investidores se encontram para discutir padrões de interoperabilidade e aplicação de inteligência artificial em políticas públicas. Essa circulação de ideias consolida a imagem de Mato Grosso como polo de tecnologia e futuro, onde a inovação é tratada como ferramenta concreta para aumentar transparência e eficiência.
Impacto nacional e oportunidades para o amanhã
Segundo Antônio Fernando Ribeiro Pereira, o verdadeiro teste de um ecossistema inovador é sua capacidade de gerar impacto além das fronteiras locais. Nesse sentido, Mato Grosso começa a se firmar como exportador de soluções tecnológicas para outras regiões do Brasil, especialmente na área de gestão pública e saúde digital. O destaque em publicações especializadas e a adoção de sistemas desenvolvidos no estado por órgãos de diferentes entes federativos demonstram que o modelo mato-grossense é replicável e escalável.
Para startups e novos empreendedores, esse cenário abre um leque de oportunidades que vão muito além da atuação tradicional em torno do agronegócio. Há espaço para soluções voltadas a educação, logística, finanças públicas, monitoramento ambiental, atendimento ao cidadão e análise de dados em larga escala. À medida que se consolida Mato Grosso como polo de tecnologia e futuro, cresce também a demanda por talentos qualificados, parcerias estratégicas e investimentos em inovação.
Em conclusão, o avanço do ecossistema de inovação mato-grossense mostra que é possível construir um futuro em que tecnologia, impacto social e responsabilidade pública caminham lado a lado. Para Antônio Fernando Ribeiro Pereira, o caminho de Mato Grosso como polo de tecnologia e futuro passa por manter o foco em resultados concretos, fortalecer a governança entre instituições e valorizar pessoas capazes de transformar conhecimento em soluções aplicadas.
Autor: Dmitri Ivanov